segunda-feira, 28 de julho de 2014

Sempre "Grande Sertão"


Meu livro de sempre. Uma das minhas melhores memórias da faculdade.


"Mas minha mão, por si, pegou a mão de Diadorim, eu nem virei a cara, aquela mão é que merecia todo entendimento. Mão assim apartada de tudo, nela um suave de ser era que me pertencia, um calor, a coisa macia somente. São as palavras? Mas aí espiei para Diadorim, e ele despertou do que tinha se esquecido, deixado, de sua mão, que ele retirou da minha outra vez, quase num repelão de repugno. E ele estava sombrio, os olhos riscados, sombrio em sarro de velhas raivas, descabelado de vento. Demediu minha idéia: o ódio - é a gente se lembrar do que não deve-de; amor é a gente querendo achar o que é da gente". 

Esta é a minha edição - página 316.

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