quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

O amor sem consolo

Primeira parte do poema:

Não quero me livrar de ti
Só não te perdoo porque não me dás a amargura absoluta
Não tens o poder de me extinguir com um gesto, um olhar
E a minha esperança e o meu desespero
Não estão fundados em ti.
Antes de eu te conhecer Deus já me havia marcado
Não és meu punhal nem meu bálsamo
Não sou mais que um rejeitado de Deus, de ti - e de mim.
Talvez eu ame em ti o que tens parecido comigo.


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